Junto aos rios da Babilônia, ali nos
assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há
no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram
cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos,
dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor
em terra estranha? Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha
direita da sua destreza. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu
paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria. (Salmos 137:1-6)
Tenho saudades de ti, Jerusalém, não pelo que os meus
olhos físicos puderam contemplar, porque isso ainda não aconteceu. Mas porque
sou um ramo enxertado e me tornei participante da raiz e da ceiva.
Tua dor é a minha dor, tua alegria é a minha
alegria...
Nunca poderei me esquecer de ti, Jerusalém. Tu és as
primícias espirituais. Eu nasci em ti, na Cruz que um dia foi cravada no teu
solo; no Sangue que um dia caiu sobre ti; na Ferida causada no Messias sob o
teu céu...
....Tenho grande tristeza e incessante dor no
coração. Aos pés da minha cama eu oro e choro pelos galhos que foram quebrados
para que eles possam ser enxertados novamente na oliveira.
Como o salmista chorava para voltar a Sião, minha
alma chora, clama e anseia para ir, pois grande amor e zelo tenho por Jerusalém.
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